Projeto Pedagógico do Curso

Art. 5º O desenvolvimento do perfil e das competências, estabelecidas para o egresso do curso de graduação em Engenharia, visam à atuação em campos da área e correlatos, em conformidade com o estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), podendo compreender uma ou mais das seguintes áreas de atuação:
I -atuação em todo o ciclo de vida e contexto do projeto de produtos (bens e serviços) e de seus componentes, sistemas e processos produtivos, inclusive inovando-os;
II -atuação em todo o ciclo de vida e contexto de empreendimentos, inclusive na sua gestão e manutenção; e
III -atuação na formação e atualização

O Curso de Engenharia de Controle e Automação do Campus Serra tem como objetivos específicos formar profissionais capazes de:
● atuar na fronteira do conhecimento das engenharias, por meio de formação técnica sólida, combinada com formação humanística, dominando habilidades como liderança, trabalho em equipe, planejamento e gestão estratégica;
● formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto, de forma autônoma, inovadora, ética e sustentável, aprendendo a lidar com situações e contextos complexos;
● atuar com perfis diversos, como pesquisador, empreendedor ou operacional, considerando a dinamização da economia e do mercado de trabalho;
● implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia, aplicando a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão.

O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Controle e Automação considera a concepção metodológica da Aprendizagem Ativa, em que “[...] aprender é muito mais amplo que memorizar, significa construir conhecimento, estudar e persistir, utilizar a observação ou a experiência, comparar refletir sobre as dimensões do conhecimento construído”, e concepção da metodologia dialética, configurada em três momentos: a mobilização do conhecimento, a construção do conhecimento e a elaboração da síntese do conhecimento (COIMBRA, 2018, p. 3).

As estratégias pedagógicas utilizadas no curso estão em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, instituídas pela Resolução CNE/CES nº 2/2019, que em seu Art. 6º , Inciso VIII, § 6º, orienta que “Deve ser estimulado o uso de metodologias para a aprendizagem ativa, como forma de promover uma educação mais centrada no aluno”(MEC, 2019).

Outra concepção adotada é a da Metodologia Dialética, na qual se propicia a passagem de uma visão do senso comum – o que o aluno já sabe, com base em suas experiências de vida – para uma visão científica e tecnológica é também prevista neste PPC. O objetivo citado acima, será alcançado mediante o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas para o incentivo do aluno na busca pelo conhecimento, disponibilização de instrumentos que lhe proporcionem oportunidades de construir conhecimentos novos e o desenvolvimento da capacidade de elaboração de sínteses integradoras do saber, construído com aqueles que já possuíam anteriormente.

7.3- Avaliação do curso
O curso de Engenharia de Controle e Automação será avaliado durante toda sua execução, conforme as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que prevê que os cursos sejam avaliados periodicamente. A avaliação do curso abrange processos internos e externos, pois a combinação dessas duas vertentes possibilita identificar diferentes dimensões do que é avaliado, diferentes pontos de vista, particularidades e limitações.
7.3.1- Avaliação Externa
O processo de Avaliação Externa se dá com instrumentos que subsidiam a produção de indicadores de qualidade e os processos de avaliação de cursos desenvolvidos pelo Inep: o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE e as avaliações in loco realizadas pelas comissões de especialistas. Participam do ENADE alunos ingressantes e concluintes dos cursos avaliados, que fazem uma prova de formação geral e formação específica. Assim, os cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação: para autorização, para reconhecimento e para renovação de reconhecimento. 

7.3.2- Avaliação Interna
O processo de Avaliação Interna é coordenado no Ifes Campus Serra pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e utiliza diversos documentos homologados pela própria comissão. Os Instrumentos aplicados ao corpo discente e docente visam avaliar: as condições da infraestrutura da instituição, em especial aos laboratórios e biblioteca; o projeto pedagógico e sua condução; o atendimento discente, além de levantar o perfil do estudante em relação ao seu envolvimento com a instituição e com o curso.
A Coordenação de curso, através de comissão designada para este fim, deverá promover a avaliação do curso seguindo a periodicidade de 2 anos, a partir de instrumentos elaborados para esta finalidade, baseados no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância do MEC/INEP, os quais contemplarão questões sobre o projeto pedagógico, a infraestrutura, os recursos humanos e o acervo bibliográfico, por meio de pesquisa junto aos alunos.
Os elementos utilizados para a avaliação do curso, incluem:
1. A execução do PPC em sua totalidade;

2. A análise da demanda para o curso;

3. A produção acadêmica de docentes e discentes;

4. A relação do curso com a comunidade, buscando a melhoria das condições de vida da comunidade por meio da atividade acadêmica;

5. Os recursos humanos envolvidos no curso, buscando seu aprimoramento contínuo;

6. O grau de independência e autonomia da gestão acadêmica, os mecanismos de gestão, buscando coerência entre os meios de gestão e o cumprimento dos objetivos e planejamento institucional;

7. A infraestrutura física e tecnológica, verificando sua adequabilidade para atendimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como a satisfação dos usuários dos serviços prestados, com vistas à definição de propostas de redimensionamento;

8. A adequação do PPC ao Plano de Desenvolvimento Institucional;

9. As formas de atendimento aos discentes e sua integração na vida acadêmica, através de programas de ingresso, acompanhamento pedagógico, participação em programas de ensino, pesquisa e extensão, representação nos órgãos estudantis, buscando propostas de adequação e melhoria destas práticas para a qualidade da vida do aluno e sua integração na comunidade.

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